Fala galera, como vêm passado????
Hoje falaremos de um dos mais baratos e um dos menores equipamentos de nosso querido esporte, o tênis. Sim, estamos falando do Antivibrador ou Damper.
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Bom, alguém já se incomodou ou se incomoda com o barulho de pandeiro desafinado ou até a leve vibração que a raquete sofre no contato com alguma bola?
Pois é, eu me incomodo e uma boa parcela de tenistas também. Para isso temos um equipamento muito utilizado no mundo tenístico que serve como um catalizador de vibrações e barulhos.
O tema é um pouco polêmico sobre a real função do antivibrador, se ele realmente minimiza a vibração que a corda sofre ao contato com a bola, em relação à qualidade da vibração que o braço recebe.
(Gostaríamos muito de sua participação comentando o que acha dessa função e se você tenista usa ou não)
Ao entrar em contato com a bola a corda da raquete vibra e após a vibração da corda ela é repassada para o aro da raquete e segue caminho até o braço do tenista.
Porém, a utilização do damper nas cordas não necessariamente retiraria a vibração causada pelo aro da raquete que também é pertinente, sendo assim, o ideal seria um damper ou um filtro no próprio aro da raquete que impedisse que essa vibração fosse por completa para o braço do tenista.
Algumas empresas já criaram essa tecnologia e a mais recente que eu lembre é o Cortex System, lançado em meados de 2006 pela fabricante francesa. Assista abaixo o vídeo de demonstração desta tecnologia:
https://www.youtube.com/watch?v=0BvBFmCg87k
Efeito silenciador do antivibrador
Muitos utilizam o antivibrador apenas para silenciar o barulho que a corda faz no contato com a bola (este é o meu caso) pois não acredito muito que a função do antivibrador seja realmente criar esse filtro da vibração da raquete.
A maior parte da vibração que realmente lesiona é a vibração do aro da raquete. Desta forma, tecnologias no aro da raquete são mais indicadas para quem sofre de Tennis Elbow (Epicondilite lateral ou cotovelo de tenista), por exemplo. Já escrevemos 2 posts sobre o assunto aqui no blog sobre essa lesão, recomendo a leitura:
Como evitar a lesão mais conhecida no mundo do tênis
Prevenção e tratamento da lesão “cotovelo de tenista”
Vida útil – Borracha ou silicone
O antivibrador deve ser trocado de tempos em tempos para que não perca seu real sentido, pois quando ele perde elasticidade, ou a capacidade de se manter firme nas cordas mais próximo a elas, pode ser que tanto ele quanto as cordas vibrem mais. Além disso, com o tempo vai perdendo o efeito silenciador.
Como os antivibradores são produzidos de borracha ou silicone, o tipo de quadra ou o lugar onde mora pode aumentar ou diminuir a sua durabilidade. Locais muito secos ou muito úmidos acarretam alterações nas estruturas do Damper o que influencia na durabilidade.
Regra ATP
De acordo com a regra da ATP você pode usar o antivibrador sem problemas pois é um equipamento reconhecido pela entidade e pela ITF, mas tem uma regra específica para sua utilização. Segundo o trecho retirado do documento de regras da Federação Internacional:
As raquetes aprovadas para jogar de acordo com as regras do tênis devem obedecer às especificações do apêndice II.
Caso 3: Os dispositivos de amortecimento de vibração podem ser colocados nas cordas de uma raquete? Se então, onde eles podem ser colocados?
Decisão: Sim, mas esses dispositivos só podem ser colocados fora do padrão das cordas cruzadas.
Individualidade
O antivibrador é um equipamento um tanto quanto controverso, pois tem tenista que usa e outros que abominam a ideia.
Pelo fato de não ter um estudo científico que comprove realmente a ideia antivibracional, alguns tenistas usam por acreditarem na função e outros por não dar o braço a torcer.
Fato é que ele como silenciador do barulho que as cordas produzem é unânime e algumas pessoas não gostam de usar, pois tiram o “feeling” da bola. Caso a bola não bata no Sweet Spot da raquete esta mesma acusa, vibrando mais e emitindo um som diferente.
Os antivibradores no estilo cobrinha, que normalmente pegam todas as cordas, tanto verticais quanto horizontais, tiram essa sensação, pois silenciam todas as cordas.
Pessoalmente, não gosto do antivibrador maior, pois ele elimina todo o barulho que poderia avisar ao tenista que esta bola não está bem centralizada na raquete.
Nas aulas na HC Tennis School temos em nossas raquetes de teste antivibradores e pedimos que o aluno jogue com o antivibrador e sem ele, para notarem essa leve diferença.
Colocamos nas raquetes os menores que às vezes representam a marca da empresa de raquetes ou tem formato de Smile ou arredondados.
Estes especificamente só pegam as cordas centrais verticais e uma horizontal, posicionado próximo ao coração da raquete. Desta forma a bola bate menos nele e acusa caso o tenista não bata no Sweet Spot, melhorando o feeling.
Conclusão
Todos os equipamentos relacionados ao tênis servem para que você tenista pratique de maneira mais confortável, minimizando os problemas e não os levando para dentro da quadra auxiliando no seu jogo psicológico.
Por ser um esporte individual, todo o esforço para melhorar seu conforto e a sensação de tranquilidade vale a pena tentar.
Caso você tenista não usa antivibrador na raquete procure experimentar, caso você utilize o antivibrador minhoca (maior) tente colocar o menor e veja se consegue sentir melhor a raquete.
“Tudo vale a pena quando a alma não é pequena”. Fernando Pessoa
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Descubra um pouco mais sobre esse esporte sensacional e intrigante.
Um grande abraço a todos e até a próxima postagem!!!! Play!!!!!
Eu uso
Show de bola, Papitow ??
Excelente abordagem meu caro Hudson. Não consigo jogar sem esse equipamento. Sem ele, o barulho me incomoda e tenho a sensação de perda de controle dos golpes. Prefiro sempre o minhoquinha!
Valeu, querido Ênio. Continue nos acompanhando!!!
Eu particularmente uso anti vibrador fica mais confortável a batida na bola eliminando o barulho irritante depois do golpe.
Dario, minha impressão tb é essa! Obrigado por comentar.
Uso direto, mas já aconteceu várias vezes de eu perder e nem perceber a diferença …
Samila, com menos pressão a corda faz mais barulho. Bom que não ouviu o pandeiro desafinar. Hehehe
Continue nos acompanhando!
Eu usava, mas o fato de sair da raquete várias vezes e eu ter que sair “ciscando” na quadra pra achar eu abandonei a ideia rs… Mas realmente na minha opinião ajuda na diminuição do som.
Grande Alexandre, essa parte é complicada, mas depois que vai pegando o jeito da batida, o centro da raquete ele para de voar com tanta frequência. Você vai lembrar disso depois que ele parar de decolar. 🙂
Eu sou como Agassi, elástico de dinheiro, o mais eficiente e barato antivibrador existente
Evandro, durante um tempo eu usei e achava ótimo, mas acabaram as liguinhas, ganhei um antivibrador de um aluno muito querido e não tirei mais. Durou até poucos anos atrás.
Eu uso antivibrador. Se não usar me machuco. Gosto de usar aquela borrachinha usada para dinheiro. Ela não sai e é excelente.
Deodato, é como um placebo, já que não existe comprovação científica. Mas eu tenho a mesma impressão. Para mim serve muito bem. A liga é demais!!!
Minha opinião: sempre achei que o damper tira a vibração da corda. Mas o que impulsiona a bolinha senão a deformação da corda e da bola. Então eu penso que se a vibração é menor é porque a deformação diminui. Nunca usei o damper. Todas as vezes que tentei achava que a batida perdia a força. A batida ficava “xoxa”. Nunca tive problemas de dor. Tive um episódio de epicondilite. Usava uma raquete Prince com damper embutido no aro, perto do cabo. Troquei a raquete ppr uma Wilson. Acabou o problema.
Para mim, o melhor é um ELÁSTICO, aqueles que compra na papelaria. Compre o melhor, japonês. É só amarrar nas cordas, como faziam o Djoko e a Sharapova antes da Head ficar pentelhando para eles usarem um da marca…
Existe um antivibrador da babolat que possui um apito q ele emite um som qdo vc golpeia correto… E o movimento errado o som fixa fracionado…
Boa Matéria, acredito que o antivibrador não minimiza uma lesão no punho ou cotovelo, joguei anos sem antivibrador e nunca sofri lesão alguma, acredito que essas lesões são causadas por movimentos incorretos.
Usei antivibrador durante muitos anos. Tive epicondilite nesse período, mas eu usava mais por conta do barulho. Não conseguia jogar sem antivibrador, até o dia que o perdi durante uma partida e continuei jogando sem perceber diferença alguma. Hoje jogo sem antivibrador e acho que consigo ter uma sensibilidade melhor do toque da bola na raquete. Não tive mais epicondilite. A minha conclusão é de que não faz diferença.
Excelente artigo! No meu caso, coincidência ou não, mesmo jogando tênis há mais de 10 anos, fui desenvolver uma epicondilite lateral justamente após começar a jogar sem o antivibrador. Me motivou ainda mais a voltar a usá-lo!
No caso do antivibrador, temos que levar em conta a tensão do encordoamento da raquete, o tipo de corda utilizada, bem como o tamanho da empunhadura. Após 50 anos jogando tênis, notei que se não utilizar o antivibrador sinto dores no cotovelo, dessa forma, recomendo para os atletas mais experientes como eu uma tensão 20% menor nas cordas, antivibrador e a maior empunhadura possível.
Jogo tenis há 40 anos, tinha o hábito de trocar de raquetes a cada 4 – 10 meses (um raquete maníaco), observei que as racas mais rígidas (Head e Babolat) sempre exigiram o uso dos antivibradores, mesmo com a redução na pressão das cordas, por causa do impacto transmitido ao punho e cotovelo causando desconforto e dor, testei quase todos os tipos de cordas e antivibradores existentes no mercado, observei que quanto maior for o antivibrador, há maior perda de sensibilidade , além de menor soltura das bolas. Atualmente uso a Yonex Vcore 100, e com a corda LuxilonAlu Power Rough 1,25 tudo bem, mas na outra raquete com a corda Head Gravity Hybrid 1,25/1,20 sinto dor no punho e tenho que usar o antivibrador.