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Como evitar a lesão mais conhecida no mundo do tênis

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Fala, galera. Tudo bem?

Neste post, deixaremos de falar das bolas e seus comparativos, e falaremos um pouco sobre a lesão mais conhecida dos tenistas, o temido Tennis Elbow (ou “Cotovelo de Tenista”).

Como sou Bacharel em Educação Física, pela UCB (Universidade Católica de Brasília), procurarei falar, também, do cotidiano físico nos posts, relacionando atividades físicas para os tenistas, preparação física, lesões e técnicas utilizadas pelos profissionais, que possam ajudá-los a se manter saudáveis e evoluídos no esporte.

Lesões decorrentes da prática do tênis

Hoje falaremos da lesão mais conhecida no mundo do tênis, apesar de não ser a mais frequente. Esta lesão vem acompanhada da alcunha de “cotovelo de tenista”, por frequentemente ser tratada do ponto de vista do esporte e assim quem acompanha tênis sabe um pouco mais sobre ela, mas pode decorrer de variadas formas e não apenas na prática do tênis.

lesão cotovelo de tenista
Região afetada na lesão conhecida “cotovelo de tenista”

A Epicondilite lateral tanto pode acompanhar o tenista pelo uso repetitivo de rotações e flexões de punho, como também pode pegar desprevenido, por exemplo, massageadores e fisioterapeutas, pelo uso das mãos e das pressões que acarretam todo trabalho de fisio ou massagem.

E vem com o nome de D.O.R.T (Doença Osteomuscular Relacionado ao Trabalho), estresse causado pela repetição de movimentos específicos do trabalho: digitadores (trabalho direto com computador), fisioterapeutas, massagistas, pedreiros, estivadores…

 

Como um tenista pode ter esta lesão?

No tênis a lesão vem decorrente de falha técnica, overtrainning, falta de força muscular específica ou mobilidade nas articulações do punho e cotovelo. Nas aulas de tênis a prioridade na técnica pode ser uma das formas de recuperação, após o tendão estar completamente desinflamado e livre de dor.

Acredita-se que o uso de antivibrador possa reduzir o quadro ou impedir que o tendão sobrecarregue, mas não há evidências científicas desta crença. Ainda assim para alguns tenistas, inclusive eu, não deixam a borrachinha de lado.

Se você quiser comprar antivibradores em condições especiais, visite a página destes produtos na loja da Bola de Tênis Delivery, clicando aqui.

Antivibradores ajudam a evitar o cotovelo de tenista?
Antivibradores ajudam a evitar o cotovelo de tenista?

Lembrando que o foco na técnica pode e deve ser o principal ponto para o ajuste fino do movimento, propiciando a utilização das articulações de forma ótima, a fim de livrar o tenista de sobrecargas no cotovelo.

Por exemplo, caso a sua cabeça da raquete não esteja livre suficiente ao ponto de passar abaixo da linha da bola, pode ser que haja uma sobrecarga muscular no antebraço e assim com o uso de força excessiva o tendão sobrecarregar. Fica a cargo do técnico, professor, instrutor, estar de olho em todos os detalhes para proporcionar relaxamento no momento do golpe do tenista.

Dicas para evitar a lesão “cotovelo de tenista”

Sua raquete está pesada ou leve demais? Qual a tensão que tem usado na corda? O backhand one hand está sendo bem executado? O cotovelo está estendido? A cabeça da sua raquete está maleável o suficiente? O contato com a bola no saque esta alto suficiente para que o cotovelo esteja estendido? Estes são questionamentos que um tenista acometido pela epicondilite lateral deve se fazer, para assim tentar objetivar mudanças junto a seu treinador e se livrar de vez do incômodo.

Como evitar a lesão cotovelo de tenista
Como evitar a lesão cotovelo de tenista durante a prática do tênis.

O uso de tensores, elásticos, power balls, devem ser acompanhado de cuidados já que o uso repetitivo desses aparelhos podem acarretar lesões se utilizados de maneira equivocada.

Ricardo Takahashi (https://www.ricardotakahashi.com.br) que trabalhou por 8 anos como fisioterapeuta da Copa Davis e desde 2012 é fisioterapeuta do Comitê Olímpico do Brasil deixou um comentário muito bacana no Facebook da Bola de Tênis Delivery:

[ ATUALIZAÇÃO ]

Olá pessoal, tudo bem?? Algumas observações / correções são importantes de levantar nesse artigo.
– para o amador a raquete não pode ser nem leve e nem pesada, para um adulto na media de 300g;
– a melhor opção de corda seria a sintética, tensão 40obs e a frequência de troca a cada 1 mês;
– pode estar relacionada ao backhand, slice e 1o serviço;
– não há nenhuma evidência de que o antivibrador funcione;

Procure a ajuda de um profissional de educação física para que este te acompanhe e monte, se possível, um programa de treino específico para dar mais longevidade a sua carreira tenística, sendo você, iniciante, intermediário, avançado ou profissional.

Nos acompanhe nas redes sociais, compartilhe este post, quem sabe não ajude alguém.
@hctennisschool @rankingdetenis

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[…] Recentemente o professor Hudson Cardia que escreve aqui para o blog escreveu sobre o Cotovelo de Tenista, lesão muito frequente entre os tenistas. […]

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